Três das quatro faixas da pista local da Marginal Tietê já foram afetadas pela cratera aberta na Marginal Tietê, na Zona Oeste, em São Paulo, nesta terça-feira (1º). O desabamento aconteceu próximo das 9h da manhã de hoje ao lado das obras da Linha 6-Laranja do Metrô. Logo em seguida, as pistas da Marginal Tietê, sentido rodovia Ayrton Senna, chegaram a ser interditadas. No começo da tarde o trânsito foi liberado nas pistas central e expressa, no entanto, por volta das 16h30, o asfalto voltou a ceder e o buraco aumento, o que fez com que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) voltasse a interditar as pistas centrais da marginal.
O diretor da CET, Hemilton Inouye, disse em entrevista à TV Band que a liberação das pistas central e expressa ocorreu por orientação de funcionários da empresa responsável pelas obras do Metrô, mas diante do ocorrido fechou novamente a passagem e uma reavaliação da situação por questões de segurança foi cobrada.
DESVIO A pista local continua interditada e o trânsito está sendo desviado para o corredor da Avenida Ermano Marchetti/Marquês de São Vicente, sendo que os veículos retornam para a Marginal na altura da Praça Pedro Corazza. Diante dessa situação, o rodízio de veículos está suspenso nesta terça.
Governo determina plano emergencial para liberar Marginal Tietê após acidente
O Governador João Doria esteve, no início da tarde desta terça-feira (1), no local do desmoronamento ao lado de um poço das obras do Linha 6-Laranja do Metrô, na zona oeste de São Paulo. Ele se reuniu com engenheiros da Acciona, que é a concessionária responsável pela construção da Linha 6.
Doria determinou rapidez para apuração das causas do acidente, que não deixou vítimas, e a elaboração de um plano emergencial de desobstrução do tráfego da Marginal Tietê no trecho afetado.
O Governador determinou que a concessionária Acciona identifique imediatamente as causas do acidente. Além disso, a empresa deve elaborar, em conjunto com a Prefeitura de São Paulo, uma solução para normalização do trânsito na Marginal. “É a prioridade número um”, afirmou Doria.
Além disso, Doria também confirmou que a Acciona será questionada sobre as possíveis soluções de engenharia para que as obras da Linha-6 possam ser retomadas no menor prazo possível.
O objetivo do Governo de São Paulo é que o cronograma da obra seja mantido em relação a prazos, mas com prioridade para a segurança de todos os trabalhos no local afetado pelo acidente.