Imagem: Gazeta Popular
A fé e folclore estão em destaque na Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes, evento grandioso que terá a oportunidade de ser reconhecido como bem cultural de patrimônio imaterial do Brasil. O processo de mobilização da comunidade mogiana foi dividido em três grandes segmentos: religioso, civil e popular. Desde agosto de 2023, a adesão vem acontecendo em uma série de reuniões com diversos grupos ligados à festividade religiosa e folclórica, uma das principais manifestações históricas e culturais do Brasil que este ano completa 411 anos.
A regional da Associação de Profissionais de Propaganda – APP Alto Tietê, aderiu ao movimento e está mobilizando agências, produtoras, meios de comunicação e profissionais que são atuantes na indústria da Comunicação para a divulgação do projeto e participação no manifesto representativo da classe, endossando a relevância do reconhecimento da Festa do Divino como Patrimônio Imaterial do Brasil. “O reconhecimento pelo IPHAN escala um novo patamar de visibilidade e reputação, projetando Mogi e seu entorno para integrar o contexto histórico brasileiro com novas possibilidades, garantindo a presença da essência da Festa do Divino em edições futuras.”, comenta Maria Teresa Arbulu, diretora da APP Brasil.
Dentre as festividades já reconhecidas pelo IPHAN como patrimônio cultural imaterial brasileiro estão a Festa do Senhor do Bonfim, a Festa do Divino Espírito Santo de Paraty e o Círio de Nazaré. Aqui em Mogi, a proposta em defesa da Festa do Divino para mostrar a relevância histórica da festividade para a memória nacional, bem como sua colaboração direta para a formação da identidade brasileira, nasceu na edição da Festa em 2023, como sugestão do então deputado federal Marco Aurélio Bertaiolli, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Representando a sociedade civil por meio de uma figura jurídica, para formalizar a documentação junto ao IPHAN, a Diocese de Mogi das Cruzes e a Associação Pró-Festa do Divino assinarão o dossiê preparado pela comissão formada por voluntários, liderada pela advogada e consultora em ESG, Patrícia Cesare, padre Vinícius Vilela e pelo advogado e professor universitário Luiz Fernando Prado de Miranda.
“Preparamos toda a documentação, com depoimentos, registros, anuências de representantes dos mais diversos segmentos e um inventário com publicações e achados, cumprindo uma série de exigências feitas pela legislação que trata do patrimônio imaterial do Brasil.”, destaca Patrícia na liderança desta comissão. No próximo dia 26 de abril o dossiê será assinado pela Diocese de Mogi das Cruzes e a Associação Pró-Festa do Divino, cumprindo assim mais uma etapa do processo.
Para acompanhar a movimentação do projeto que colocará a Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes no cenário nacional, acesse o perfil do projeto na rede social instagram – @divinomogipatrimoniobrasil e participe das ações preparativas à entrega da documentação.