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Seguindo a decisão do Governo de SP anunciada nesta quinta-feira (24), as cidades do Alto Tietê retomam, a partir deste sábado (26), a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção contra a Covid-19 no transporte público.
A medida visa conter o avanço da nova onda de coronavírus, frente ao aumento dos casos confirmados da doença nas últimas semanas.
De acordo com o Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê), o retorno da obrigatoriedade das máscaras no transporte público vale para as dez cidades da região: Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Arujá, Biritiba Mirim, Santa Isabel, Salesópolis e Guararema, além de Guarulhos e Santa Branca, que também fazem parte da área de abrangência do consórcio intermunicipal.
De acordo com dados das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios da região do Condemat, houve um aumento de 250% no número de casos na primeira quinzena de novembro, com relação a primeira quinzena de outubro.
Segundo os dados, as internações hospitalares também cresceram. No fim de outubro a taxa de ocupação em leitos de enfermaria era de 9.5%. Na semana passada o registro chegou a 51,7%.
Os dados divulgados pelo Centro de Apoio Regional à Saúde, vinculado à Diretoria Regional de Saúde I, não levam em consideração o município de Santa Branca, que pertence a outra região administrativa.
A coordenadora da Câmara Técnica de Saúde, Adriana Martins, afirmou que o aumento dos casos está ligado ao surgimento de novas variantes, por isso a população deve manter alguns protocolos de segurança, como o uso de máscara no transporte público.
“O cuidado e a preocupação com a Covid-19 devem ser permanentes e é de fundamental importância que a população aprenda a conviver com este mal e mantenha a etiqueta respiratória, os cuidados de higiene, o uso de máscara em locais de aglomeração e o isolamento, em caso de confirmação da doença”, disse.
Adriana reforçou, ainda, a importância de a população completar o esquema vacinal para a prevenção de agravamento da doença. “É fundamental que os munícipes procurem o serviço de saúde e tomem as doses de reforço”, finalizou.