Foto: Glaucia Paulino/Secop Suzano e Mauricio Sordilli/Secop Suzano
O setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde pede a colaboração da população para diminuir o índice de absenteísmo na rede pública municipal. O indicador, que atualmente está em torno de 30%, revela o número de faltas às consultas e exames marcados nas unidades de saúde de Suzano e, até mesmo, naquelas localizadas fora do município.
Em algumas unidades, a pasta tem registrado uma falta para cada três pacientes marcados, o que compromete o fluxo de atendimentos. Com o aviso antecipando a inviabilidade de comparecer à Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade de Saúde da Família (USF), o ritmo de atendimentos é otimizado e pode haver o encaixe de outro morador que necessite com mais celeridade de uma consulta ou exame.
Um outro agravante apontado pela coordenadora é a dificuldade de garantir agilidade no fluxo de atendimentos. “Além da pessoa deixar de ter o cuidado proporcionado pelo atendimento médico, ela tira a vaga de quem está aguardando. Esse problema tem ocorrido em todos os níveis de atenção à saúde, desde a básica até a especializada. A gente por vezes liga para o paciente, ele confirma a consulta ou o exame, mas não comparece mesmo assim”, explicou Paula.
O procedimento adequado nessas situações é o anúncio da desistência da consulta ou exame em uma UBS ou USF com 48 horas de antecedência em relação à agenda marcada, dessa maneira haverá tempo hábil para a substituir por um outro paciente no sistema. A comunização, que é repassada ao sistema informatizado, deve ser passada mesmo que as marcações sejam para unidades fora do município. A lista com os endereços e telefones pode ser conferida no link https://www.suzano.sp.gov.br/web/saude/unidades-basicas-de-saude/lista-de-enderecos/
O problema ainda pode se agravar quando se verifica, na Secretaria de Estado da Saúde, que os atendimentos não estão efetivados diante das vagas que são oferecidas. A Regulação informou que pode haver uma redução da oferta de atendimentos nas unidades porque as estatísticas revelam pouca assiduidade nas consultas e exames. A consequência pode ser uma priorização de vagas a outros municípios, por exemplo, em caso de atendimentos em unidades de referência regionais.