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Nesta semana (01/12 a 06/12) o estado de São Paulo registou uma série de episódios de violência policial, que resultaram em afastamento de militares do cargo.
No último domingo (01) , o policial Luan Felipe Alves Pereira, arremessou um homem de uma ponte na zona sul. O policial militar foi preso na última quinta-feira (05) e mais 12 agentes que participaram da ação foram afastados pela corregedoria da polícia militar.
Na terça-feira (03), o policial militar Vinicius de Lima Britto, executou pelas costas um jovem negro em frente a um mercado Oxxo na zona sul de São Paulo. Gabriel Renan da Silva Soares, de 26 anos, entrou no comércio, pegou quatro pacotes de sabão e, durante a fuga, escorregou num pedaço de papelão e caiu no chão do estacionamento. O policial, que estava à paisana, pagava pelas compras no caixa quando percebeu a ação e então atirou contra Gabriel. Ele foi acertado por 11 disparos.
Na última quinta-feira (05), doze policiais militares agrediram uma mulher de 63 anos e deram um golpe de mata-leão em seu filho, na casa da família em Barueri. Eles foram afastados do cargo e o caso está sendo investigado.
Com o crescimento de denúncias de abuso de poder e homicídios cometidos por policiais no estado, entidades do Movimento Negro de São Paulo e a Frente Povo Sem Medo realizaram na noite da última quinta-feira (05) uma manifestação pedindo a saída do Secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite. Também foi levantado questionamentos a respeito da eficiência do uso das câmeras corporais dos militares.
