De acordo com a secretaria de segurança pública, a confusão começou após uma reclamação do atendimento. Um dos vigilantes contou à polícia que ouviu uma discussão e que, quando chegou para ver o que estava acontecendo, começou a ser ofendido pelo acompanhante de uma paciente. Ele afirma ainda que os homens não se contentaram, mesmo depois de passar na frente de outras pessoas. Depois, segundo o profissional, ficaram entrando na sala de medicação para acelerar os enfermeiros. Como é autorizada a entrada de apenas um acompanhante, o vigilante voltou a falar com eles, o que deu início a uma briga.
Já um dos homens relatou que foi ao hospital com os irmãos, incluindo um adolescente, e a cunhada, que estava passando mal. Eles seguiram direto para a emergência e, como não havia ninguém, chamaram pelos seguranças. Enquanto isso, um dos profissionais teria reclamado que o carro da família estava estacionado na emergência. O homem relata que, quando chegou, encontrou a cunhada gritando de dor, não soube dizer se ela estava medicada, mas pensou que seria melhor levá-la ao hospital de Guaianazes. Conta que neste momento ouviu uma gritaria e, ao verificar a situação, viu um dos seguranças indo para cima do irmão dele. O grupo se envolveu em uma discussão e houve agressões
Vídeo: G1/Redes Sociais
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, dois seguranças foram agredidos, sendo que um deles precisou de suporte médico depois de ser atingido por uma barra de ferro. A secretaria de estado da saúde informou que o segurança foi atendido por profissional de clínica geral, recebeu medicação e, após retorno médico, recebeu todas as orientações pertinentes, tendo sido encaminhado para acompanhamento na unidade básica de saúde. A SES ainda comunicou que o hospital regional de Ferraz de Vasconcelos é referência para atendimento na região do alto tietê e, somente neste domingo, foram atendidos 693 pacientes, inclusive com a realização de diversos procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência.
Foram danificadas portas, vidros, uma corrente divisória, bem como outros itens do hospital. A polícia militar foi chamada e o caso foi registrado como lesão corporal, dano, ameaça e corrupção de menores na delegacia central da cidade. Dois homens foram presos e o adolescente apreendido.