Imagens: Agência Brasil
A decisão foi tomada neste domingo(13) durante o plantão judiciário.
O laboratório que fica em Nova Iguaçu na baixada fluminense é investigado por ter emitido laudos que diziam que dois doadores de órgãos não tinham HIV, quando na verdade eram positivos para o vírus. Seis pessoas que receberam os órgãos foram infectadas pelo vírus.
A polícia civil cumpriu, nesta segunda-feira (14) 11 mandados de busca e apreensão e dois de prisão: Walter Vieira, que é um dos sócios do laboratório e um técnico, outros dois alvos de mandado de prisão estão foragidos. Segundo o delegado responsável pela ação, André Neves, as investigações detectaram negligência na checagem da validade dos reagentes, ou seja, dos produtos químicos que reagem com o sangue contaminado e indicam a presença do vírus HIV. Caso estejam fora da validade, esses insumos podem ser ineficazes na detecção do vírus e resultar em um exame falso negativo. O objetivo era reduzir custos e aumentar o lucro do laboratório.
O PCS teve o serviço suspenso logo após a ciência do caso e foi interditado cautelarmente.