Procon de Suzano auxilia na prisão de suspeitos de estelionato

Foto: Mauricio Sordilli/Secop Suzano

O Procon de Suzano contribuiu nesta quarta-feira (01/03) com a prisão de dois homens suspeitos de participarem de um esquema de estelionato que pode ter lesado mais de 25 consumidores no Alto Tietê com a venda de purificadores de água. Neste caso, a unidade municipal estava atuando para auxiliar uma aposentada do bairro Cidade Miguel Badra a desfazer a compra do equipamento quando percebeu que os valores não condiziam com os preços praticados no mercado.

Após um trabalho de levantamento de dados e de documentos, os técnicos do Procon descobriram que os supostos estelionatários haviam realizado um empréstimo bancário no valor de R$ 11.053,00, quantia que teriam cobrado pela instalação do purificador de água e pelo brinde, que seria um colchão, após terem feito cópias dos documentos e fotos da vítima. De imediato, o órgão municipal contatou a Polícia Civil. Quando os vendedores retornaram à casa da vítima para receber a segunda parte do pagamento pela venda do aparelho, a prisão foi realizada por agentes do 2º Distrito Policial (DP) do Boa Vista.

A compra do purificador de água ocorreu na última quinta-feira (23/02), com a primeira parcela sendo paga por meio de cartão de débito, porém a consumidora, na companhia de um familiar, se dirigiu até o Procon na terça-feira (28/02) relatando que acreditava ter caído em um golpe. “Ela nos procurou e verificamos que o valor da compra era de 84 parcelas de R$ 299, muito acima do valor comercial do equipamento. Conseguimos levantar que foi realizado o empréstimo superior a R$ 11 mil e que R$ 5 mil já haviam sido repassados aos suspeitos.

Quando eles agendaram para pegar o restante do dinheiro, o familiar dela avisou por meio do WhatsApp que queria cancelar a compra porque acreditava se tratar de golpe”, afirmou a diretora do Procon de Suzano, Daniela Itice.

Ela explicou que o órgão municipal agiu rapidamente para contribuir com a prisão dos suspeitos. “Após percebermos que tudo isso não passava de fraude, conversamos com a Polícia Civil e informamos que eles iriam até a casa da vítima para receber a segunda parte do dinheiro. Com base nessa informação, os policiais conseguiram prender os supostos vendedores”, apontou a diretora.

Próximos passos

Além de contribuir com a prisão da dupla, o trabalho do Procon agora é cancelar a venda junto à empresa que comercializa o produto e, também, anular o empréstimo de R$ 11.053,00 contratado de forma fraudulenta junto ao banco.

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