Foto: Brasil de Fato
Milhares de vidas foram ceifadas, milhões de pessoas tiveram de deixar suas casas para tentar a vida em outros países e milhões de crianças abandonaram as escolas. verdades e mentiras são espalhadas não apenas pela internet, mas também por fontes oficiais.
Para se ter uma ideia do desencontro de informações, o número de mortos varia, dependendo da fonte, a ONU estima 7 mil mortes, enquanto as mídias européias, mais de 300 mil.
O embate vai muito além de duas nações, o que lembra a antiga guerra fria, na qual os estados unidos e a união soviética se enfrentavam indiretamente, na busca por ampliar áreas de influência em diferentes regiões do planeta.
É possível denominar a conflito como uma guerra por procuração, após a Rússia ter violado a soberania territorial e o direito internacional, quando invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
Para os especialistas, a situação atual se deve, entre outros fatores, ao temor de avanço da Otan nos países próximos à fronteira com a Rússia, bem como ao receio de avanço de tropas russas em territórios de países vizinhos.
Um fator relevante para a situação atual foi o fato de a ucrânia ter sofrido um golpe de estado em 2014, após a destituição do presidente eleito Viktor Yanukovych, em meio aos violentos protestos da chamada “revolução da dignidade”, iniciada na capital Kiev.
Tanto a Rússia quanto a ucrânia reivindicavam a região da Crimeia, considerada estratégica pelo seu posicionamento geográfico. a disputa pelo território acentuou ainda mais a crise que já vinha crescendo entre os dois países.