Saúde de Suzano orienta público sobre prevenção à hanseníase

Em razão da campanha nacional Janeiro Roxo, que conscientiza sobre a hanseníase, a Secretaria de Saúde de Suzano intensificou as ações para orientar a população sobre os sintomas e consequências dessa doença, que é curável e pode ser tratada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O cuidado precoce evita qualquer tipo de complicação física permanente. Todas as unidades básicas de saúde são capacitadas para acolher e instruir os cidadãos sobre o assunto, sendo responsáveis por encaminhar aqueles que precisam de cuidados aos médicos especialistas.

A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa que afeta os nervos e a pele. Os principais sintomas são manchas brancas, vermelhas ou marrons em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade no local. Outros fatores também podem surgir, como sangramento e ressecamento do nariz, caroços pelo corpo, diminuição da força muscular e febre. Sua contaminação se dá por meio de gotículas de saliva ou secreção nasal, sendo necessário contato próximo e diário com a pessoa infectada. Os sintomas podem demorar de dois a sete anos para começar a surgir, fator que prejudica a detecção de transmissão por parte dos órgãos de Saúde. Nos últimos quatro anos, o município registrou 18 casos da doença.

Foto: Secom Suzano

No passado, a hanseníase, que tinha o nome de “lepra”, gerou muito preconceito para os pacientes, principalmente em razão da falta de informação adequada e das feridas que surgem no corpo. Apesar do estigma negativo e da discriminação, cerca de 90% da população mundial possui imunidade natural contra a doença. Além disso, ela pode ser facilmente tratada com acompanhamento especializado de um dermatologista, principalmente se detectada cedo, o que evita qualquer possível deficiência. Em Suzano, o Ambulatório de Especialidades Doutor Juracy Cruz (rua Kazuo Kagiwara, 33 – Parque Santa Rosa) é referência no acolhimento de pacientes de hanseníase.

O titular da pasta, Pedro Ishi, alertou que, apesar de ser uma doença pouco falada e curável, as pessoas precisam ter atenção à hanseníase, pois ela pode trazer consequências a longo prazo se não for identificada e tratada previamente. Ele ainda lembrou que, a partir do momento que o procedimento medicamentoso se inicia, a bactéria causadora da infecção não é mais transmitida, portanto não há motivo para isolamento ou qualquer tipo de segregação.

“A administração municipal segue atenta e mantém ações de rotina para informar e prevenir, impulsionando a busca ativa de casos suspeitos. Todos que apresentarem sintomas de pele como os citados devem buscar a unidade de saúde mais próxima de sua casa. Os clínicos gerais da rede municipal estão capacitados para identificar possíveis sinais da doença e encaminhar o paciente ao especialista competente. O tratamento pode ser feito em casa, com medicamentos cedidos gratuitamente pelo governo do Estado. Além disso, não gera nenhuma mudança drástica na rotina”, alertou Ishi.

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