Secretaria de Saúde de Poá orienta a população sobre cuidados contra o MonkeyPox

Foto: Julien Pereira

Alerta também se deve pelo registro do primeiro caso da Varíola dos Macacos na cidade, divulgado pelo Departamento de Vigilância em Saúde, nesta terça-feira.

A Secretaria de Saúde de Poá divulgou alguns cuidados que os poaenses devem adotar em virtude do aumento de casos de MonkeyPox (popularmente conhecimento como Varíola dos Macacos), no Estado de São Paulo. A ação também se deve pelo registro do primeiro caso da doença no município, divulgado nesta terça-feira (02/08) pelo Departamento de Vigilância em Saúde.

A Varíola dos Macacos é transmitida pelo vírus MonkeyPox e é considerada uma zoonose viral com sintomas muito semelhantes aos observados e pacientes com varíola. Os principais sintomas são: pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável; dor de cabeça; febre acima de 38,5ºC; linfonodos inchados; dores musculares e no corpo; fraqueza profunda, entre outros.

De acordo com o diretor do departamento, Leonardo Barbosa Garcia, a transmissão pode ocorrer por meio de tosse ou espirro de uma pessoa infectada, pelo toque nas bolhas ou crostas na pele de um infectado, em beijos e relações sexuais, bem como pelo contato com objetos contaminados, como vestuários e roupas de cama e banho. A infecção é muito contagiosa durante os primeiros 7 a 10 dias após o aparecimento do exantema.

“Existem alguns cuidados a serem adotados como, por exemplo, lavar bem as mãos com água e sabão regularmente ou desinfetante a base de álcool, comer carnes bem cozidas, lavar as roupas separadamente e não compartilhar roupas de cama ou toalhas com alguém infectado, não ter contato próximo e evitar o uso de banheiros coletivos. Vale ressaltar que o paciente deve se manter isolado até que as lesões ou sintomas desapareçam e a pele fique íntegra”, afirmou o diretor.

Segundo o secretário de Saúde, Alexandre Provisor, o primeiro caso de MonkeyPox registrado na cidade é de um homem de 33 anos, residente do bairro Jardim Santa Helena. “O paciente passa bem, segue em isolamento e segue sendo acompanhado pelo Departamento de Vigilância em Saúde. Ao ser questionado sobre como teria contraído a doença, o mesmo não soube informar como teria ocorrido à transmissão. É necessário seguir as orientações para que essa doença não se alastre. Ao contrário da Covid-19, a MonkeyPox não é transmitida pelo ar e, sim apenas pelo contato”, destacou o responsável pela Pasta.

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