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Ele faleceu neste sábado(17) no Hospital Israelita Albert Einstein.
O apresentador nasceu em 1930 no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, ele era filho de imigrantes judeus e tinha cinco irmãos. Com 14 anos começou a trabalhar como camelô, quando foi pego por um fiscal da prefeitura, que o levou para fazer um teste na rádio pelo seu talento.
O empresário iniciou sua carreira como locutor na Rádio Nacional de São Paulo na década de 50, na mesma época em que assumiu a empresa Baú da Felicidade, do amigo Manuel de Nóbrega. Na década seguinte, passou a apresentar programas na antiga tv paulista.
Seus primeiros passos na televisão foram no programa “vamos brincar de forca”. Na década de 1960 estreia o programa com seu nome na TV Globo, o “Programa Silvio Santos”, que inicialmente era exibido apenas para a praça de São Paulo e passou a ser transmitido em todo o país em 1969.
Em 1975, o então presidente da república Ernesto Geisel assinou a outorga de um canal de tv no Rio de Janeiro, embrião para a fundação, em 1981, do SBT. Na emissora, Silvio passava várias horas no ar todos os domingos, recebendo pessoas comuns que participavam de gincanas variadas, geralmente em troca de pagamento em dinheiro. Até a plateia poderia sair com um dinheiro a mais no bolso pegando seus aviãozinhos feitos com cédulas.
Ele foi sepultado na manhã de domingo(18) no cemitério Israelita do Butantã. Seu último desejo era que não houvesse velório e sim, ritos judaícos onde o enterro é feito sem ostentação para não cultuar os mortos.
Silvio deixa a sua esposa Íris, seis filhas, netos e bisnetos.