Foto: Ismail Sen
Na manhã desta segunda-feira (06), um terremoto com magnitude de 7,8 graus atingiu algumas regiões da Turquia e da Síria.
As cidades também sentiram outros seis tremores após o terremoto, um desastre que derrubou prédios e apavorou a população que tentou se proteger correndo em direção as ruas, como foi o caso da família de Tarek, um comerciante sírio que morava em Suzano, que recebeu uma ligação da mãe, após ela e os demais parentes estarem a salvo.
Até o momento, o fenômeno gerou 18.991 mortos na Turquia e 3.200 mortos na Síria, além de milhares de desaparecidos nos dois países. A União Européia informou que irá enviar grupos para auxiliar neste serviço. Israel e Grécia também se colocaram a disposição das cidades.
O Brasil também é um dos países a prestar ajuda a Turquia e a Síria, com uma ajuda humanitária que conta com o envio de uma equipe de busca e resgate urbano, composta por 22 especialistas do corpo de bombeiros de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
O avanço das mortes tornou este terremoto o pior e mais mortal dos últimos 80 anos, superando outro tremor em território turco em 1999, que teve 17 mil mortos.
Nesta sexta, a ajuda humanitária começou a chegar na síria e para acelerar este socorro, a ONU abriu um corredor humanitário entre o sul da Turquia e o norte sírio.
Recentemente a organização informou que a partir de agora, a tendência é que a busca por sobreviventes esteja terminando e que o foco deve se voltar a garantir abrigo e condições básicas aos sobreviventes e desabrigados
A justiça da Turquia informou que iniciou processos judiciais contra 130 pessoas que supostamente, participaram de incorporações de imóveis construídos de forma ilegal.
Bekir Bozdag, ministro da justiça do país informou que três pessoas já foram presas, sete foram detidas e outras sete foram impedidas de deixar o país.
